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| quinta-feira, 23 de outubro de 2008 |
| Amor em Chamas |
A série True Blood acabou sendo uma das melhores surpresas dessa temporada. Uma história de vampiros que foge dos clichês, trazendo várias questões interessantes sobre a vida, como preconceitos e vícios. O último episódio, intitulado Burning House of Love foi o 7º dessa temporada, iniciando a 2ª metade da história, aprofundando alguns mistérios e mostrando novas facetas dos personagens.
O episódio começa exatamente de onde parou, a 1ª vez de Sookie e Bill. Uma cena repleta de sensualidade e bem quente, mas um detalhe que me deixou muito curioso. Afinal, o que é preciso para se tornar um vampiro na série?
Apenas morder não seria, uma vez que Sookie não se tornou vampira, assim como as falecidas Dawn e Maudette não se tornaram. Quando Bill é transformado ele é mordido e bebe o sangue da vampira. Será que é essa a combinação? Espero ver mais à respeito.
Ainda sobre a mitologia dos vampiros, foi interessante observar mais alguns mitos clássicos caírem por terra. Bill aparece normalmente na frente do espelho, não é afetado por água benta e considera alho apenas irritante. Segundo ele, esses mitos foram criados pelos próprios vampiros para poderem passar desapercebidos.
Algo bacana desse plot também foi mostrar que Bill continua um sujeito perigoso, uma vez que ele acabou com a vida do tio de Sookie. Tudo bem que ele o fez por causa dos pensamentos libidinosos do homem com a pequena Sookie, mas mesmo assim demonstrou um outro lado do personagem.
Falando em perigoso, o vício de Jason em V continua rendendo. Sem poder contar com o fornecimento de Lafayette, acaba indo para o Fangtasia, o bar dos vampiros. Lá temos mais uma pequena cena do arrogante Eric, que ainda não mostrou a que veio. O idiota do irmão de Sookie provavelmente morreria lá, afinal, estava pedindo sangue de vampiro.
Mas a Tina Greer de Smallville aparece (adoro reconhecer atores de uma série em outra, ela fez The Class também), salvando sua pele. Ela dá a entender que tinha V, fazendo-o ir junto com ela. Fiquei pensando o tempo todo que ela seria uma vampira, mas me enganei. Os dois cheiram V misturado com aspirina em pó e se entregam ao sexo e as alucinações. Um comentário à parte sobre essa cena, a atriz Lizzy Caplan está muito bem, se é que vocês me entendem?!
O plot mais chato para mim continua sendo de Tara e sua mãe. Poderia ser ótimo, afinal, tem um potencial dramático enorme. Porém, a mãe tremendamente irritante somada com a voz extremamente irritante da Tara me deixam com vontade de avançar essa parte. Agora a moça levou sua mãe para ser exorcizada por uma macumbeira "clássica", afinal, andar meio torta e de bengala é quase um clichê. Só queria entender uma coisa: tiram o demônio da mulher e colocam no animal, depois o afogam, mas aí o que acontece? O demônio morre?
Por fim, aquilo que provocou o cliffhanger do episódio. A gangue de vampiros que já apareceu anteriormente, resolve aparecer no Merlotte, ameaçando Sookie. Claro que a ligação dela com Bill o leva correndo até lá. Nesse momento, ele aceita o convite para se unir ao ninho deles, afastando-se dos humanos para sempre. Ele teria feito isso de verdade ou foi um ardil para afastá-los dali? Essa questão perde importância quando um grupo de caipiras vai até a casa da gangue, durante o dia, e incendeia o lugar.
Interessante observar que os policiais no local do incêndio pouco se importam com a morte dos vampiros, ficando felizes por ter descoberto uma fraqueza e acreditando não precisar mais de preocupar com o assassino de Bon Temps.
Para Sookie, que sabia que Bill não havia voltado para sua casa, é desesperador constatar que havia exatamente quatro caixões.
Assim termina o episódio, mas além disso traz mais uma pequena informação sobre o Sam. Ele é visto correndo pelado pelo detetive e seu irmão, que estavam pescando, sendo que no bar alguém fala que a noite anterior era de lua cheia. Essa não parece uma cena clássica de filmes sobre lobisomens?
E pensar que restam apenas 5 episódios.
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posted by Eddie @ 11:10
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Nome: Eddie
Origem: Uma galáxia distante, em um futuro próximo de um Universo Paralelo
Fã de: HQs, séries, filmes e agora, RPG
Último bom filme visto: Star Trek
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