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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 |
O jogo da vida |
Um paciente que pode ser muito mais do que aparenta. Quatro médicos competitivos. Apenas duas vagas. Fechando o primeiro arco da 4ª temporada, o Dr. House precisa fazer uma escolha. Só que como sempre ocorre na vida do médico, essa escolha irá surpreender a todos.
Tudo começa, como na maioria dos episódios, com a apresentação do paciente da semana. O escolhido da vez é Quidd, membro de uma banda de punk rock, viciado em drogas e que tem um colapso, tossindo e cuspindo sangue.
No hospital, House curte a sua novela. Só que a chegada da Dra. Cuddy interrompe a diversão do médico. Ela dá um ultimato ao doutor: ele deve ter dois nomes até sexta ou vai começar a pagar o salário dos outros dois. Nessa cena, uma fala divertida ocorreu quando Cuddy desliga a Tv e o House fala que já tinha lido o final na Internet.
House se dirige ao PS, onde a Dra. Cameron está trabalhando. O objetivo do doutor é achar o paciente mais doente que ela tiver, mas que sobreviva tempo suficiente para o diagnóstico. Nessa busca, quem acaba chamando a atenção do médico é Quidd. Segundo House: "um viciado possuir 4 sintomas típicos em 20 é apenas o vício, agora 20 em 20, ele tem mais alguma coisa."
O doutor reúne sua equipe e anuncia que aquele seria o último caso. Nele seria decidida a nova formação e quem sairia. Os pupilos ficam ouriçados, jogando vários e vários diagnósticos. Apesar dos protestos de Foreman, que acredita que os sintomas são unicamente causados pelas drogas, uma competição é instaurada, mas apenas ia fazer exames quem estivesse em posse de uma maquete em forma de olho.
Paralelamente, ocorre uma pequena história envolvendo Wilson. O bom doutor está incomodado por ter dado um diagnóstico errado. Ele disse a um paciente que este era terminal, quando não era, nem ao menos doente estava. House fica tão interessado que coloca até jaleco para testemunhar a conversa entre Wilson e o paciente. E, estranhamente, o sujeito se irrita com a notícia, pois já tinha feito festa de despedida, programado a venda da casa e uma última viagem.
Wilson quer compensar o homem pelas perdas, mas House acredita que a morte tornou o paciente especial e agora o mesmo temia voltar ao normal. A discussão entre Wilson e House rende umas das melhores frases já ditas pelo oncologista: "morrer é fácil, viver é que é difícil". Profunda e rende discussão.
De volta ao caso do rapaz viciado. Quem será que conseguirá vencer a disputa? Amber (a Vaca manipuladora), Taub (o Garanhão miniatura), Kutner ou a misteriosa 13? De cara, Amber comete dois erros: deixa um viciado sozinho com o tubo de oxigênio e depois permite que ele se encha de adesivos de nicotina. Esses erros a fazem perder alguns pontos.
Por outro lado, a bela 13 ganha pontos quando afirma que todo vício era apenas uma fachada e que por trás sempre tinha muito mais. House até sorri quando aumenta os pontos dela, provavelmente tomando aquelas palavras para si próprio.
Exatamente, pontos. O quadro de diagnósticos se transforma em um placar entre os candidatos, em uma disputa cada vez mais acirrada. House surpreende, perguntando a todos quem ele deveria manter. Pergunta até para Cuddy, que indica Taub e Kutner, acreditando que o doutor fará o contrário do que ela sugere. Chase indica Taub e Amber, os mais manipuladores.
Por fim, o diagnóstico de House é conseguido com a ajuda dos quatro candidatos. Amber estava certa ao afirmar que tinha ligação com as drogas, pois estas bagunçaram seu sistema imunológico, deixando-o vulnerável aquela doença. 13 acertou ao dizer que os sintomas não eram relacionados com as drogas. Já Taub e Kutner permitiram descobrir onde a doença foi contraída. Quidd a pegou trabalhando com as crianças. Diagnóstico: sarampo.
House mostrou isso para Cuddy, mas não havia escapatória. Assim, a equipe é reunida no auditório pela última vez. House despede Amber, pois ela não sabe perder e, naquela equipe, todos deveriam estar dispostos a isso. E, surpreendendo a todos, pede para 13 se levantar e a despede também. House diz que ficaria com ela, mas só havia duas vagas na equipe.
No final, Cuddy pergunta o que ele fez. House diz ter seguido a sugestão da chefe, esta responde que uma mulher precisava ser contratada e o autoriza a recontratar a 13, mantendo uma equipe de quatro membros. Quando a doutora se vira, percebe que era exatamente isso que House planejara desde o princípio e o sorriso dele confirma tudo.
Ela fica aliviada em saber que, ao menos, os jogos acabaram. Mas House pergunta: "há quanto tempo você me conhece?". Com certeza, o suficiente para saber que a vida ao lado do Dr. House é um eterno jogo.
Assim, termina o arco inicial dessa temporada. O "reality show" chegou ao fim e a nova equipe está finalmente formada: Foreman, Taub, Kutner e a 13. Se a equipe dará certo, não saberemos tão cedo, já que a série deu uma pausa e pode demorar a voltar, dependendo da greve dos roteiristas.
A série já merece créditos pela ousadia. Mudar totalmente o formato, transformar a equipe antiga em quase figurantes e trazer novos rostos que devem conquistam o público não é fácil, nem mesmo Lost conseguiu esse feito, mas House deu conta do recado com perfeição.
Que venham mais episódios do médico mais mal-humorado e brilhante da Tv. |
posted by Eddie @ 00:32
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Perfil |
Nome: Eddie
Origem: Uma galáxia distante, em um futuro próximo de um Universo Paralelo
Fã de: HQs, séries, filmes e agora, RPG
Último bom filme visto: Star Trek
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